Apartamento com 2 Quartos, Varanda e Vista Jardim
2 Apartamentos com 2 Quartos, Varanda e Vista Jardim com 80 m2, situados no 2° e
3° pisos, para 6 pessoas, com sala de estar, zona de refeições e cozinha totalmente
equipada
Apartamento Manuel de Oliveira
(103)
Apartamentos
Wi-Fi
Hóspedes:
6 adultos
Televisão
Quem foi Manuel de Oliveira
Manoel Cândido Pinto de Oliveira (Porto, 11 de Dezembro de 1908 – Porto, 2 de Abril de 2015) foi um cineasta português. Ao longo da vida produziu cerca de 50 peliculas. Foi o único realizador em actividade que assistiu à passagem do mudo ao sonoro e do preto e branco à cor. Dirigiu actores internacionais tão consagrados como Catherine Deneuve, John Malkovich, Marcello Mastroianni, Michel Piccoli, Irene Papas, Chiara Mastroianni e Lima Duarte.
Em 1931, rodou o seu primeiro filme, Douro, Faina Fluvial, uma curta-metragem sobre a faina no Rio Douro, estreado em Lisboa, em que suscita a admiração da crítica estrangeira e o desagrado da nacional.
Passam quase dez anos até filmar “Aniki Bóbó”. O filme é um fracasso comercial e Oliveira só voltará a filmar 14 anos depois, ao rodar O Pintor e a Cidade (1956), em que filma a cores.
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira só a partir de 1971 prosseguirá, sem quebras, até para lá do final do século. A teatralidade imanente de O Acto da Primavera, afirmar-se-ia como estilo pessoal. A tetralogia dos amores frustrados seria por excelência o “campus” de toda essa longa experimentação. O palco seria o plateau, o espaço cénico onde o filme falado, em «indizíveis» tiradas, se tornaria a alma do espetáculo: o puro cinema submetido ao teatro, sua referência, sua origem, seu fundamento.
A esta dualidade de Manoel de Oliveira não é estranha a sua educação religiosa. A dúvida quanto ao corpo da fé, quanto a certos princípios da sua igreja, assola-o com frequência e isso tem reflexos profundos na sua obra. Essa dúvida é reproduzida no frequente filosofar de muitas das personagens dos seus filmes, em particular nos filmes mais falados, com incarnação de figuras do Evangelho e do ideário cristão, com inúmeras referências bíblicas.
Manuel de Oliveira (1908-2015)
Apartamento Alexandre O’Neill
(203)
Apartamentos
Wi-Fi
Hóspedes:
6 adultos
Televisão
Quem foi Alexandre O’Neill
Alexandre Manuel Vahia de Castro O’Neill de Bulhões (Lisboa, 19 de dezembro de 1924 — Lisboa, 21 de agosto de 1986). Poeta e autodidacta, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa.
É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de colagens A Ampola Miraculosa. As influências surrealistas permanecem visíveis nas suas obras, que além dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias.
Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor trabalhou também em publicidade. É da sua autoria o lema publicitário usado durante décadas “Há mar e mar, há ir e voltar”. O poeta manteve ao longo da sua vida uma intensa participação cívica e política e foi várias vezes preso pela polícia política do regime Salazarista.
Em 1958, com a edição de No Reino da Dinamarca, Alexandre O’Neill viu-se reconhecido como poeta. Na década de 1960, provavelmente a mais produtiva literariamente, foi publicando livros de poesia, antologias de outros poetas e traduções.
Alexandre O ́Neill (1924-1986)