Apartamento Superior com 1 Quarto
3 Apartamentos entre 60 m2 e 70 m2, situados no 1°, 2° e 3° pisos, para três pessoas,
com sala de estar, zona de refeições e cozinha totalmente equipada.
Apartamento José Régio
(101)
Apartamentos
Wi-Fi
Hóspedes:
3 adultos
Televisão
Quem foi José Régio

José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, (Vila do Conde, 17 de Setembro de 1901 — Vila do Conde, 22 de Dezembro de 1969) foi um escritor, poeta, dramaturgo, novelista, contista, romancista, cronista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura portuguesa, para além de ter sido editor e diretor da influente revista literária Presença. Foi também desenhador, pintor, e grande conhecedor e coleccionador de arte sacra e popular.
Aos dezoito anos foi para Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica em 1925 com a tese As correntes e as individualidades na moderna poesia portuguesa, tese em que valorizava poetas como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
Foi em 1927 que José Régio começou a leccionar Português e Francês num liceu no Porto e foi nesse mesmo ano que fundou a revista Presença, com Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões, a qual veio marcar o segundo modernismo português. Também escreveu em jornais e revistas como a Seara Nova, Ler, O Comércio do Porto, o Diário de Lisboa, o Diário Popular e o Diário de Notícias, entre muitas outras, nacionais, ultramarinas, regionais e locais.
Como escritor, José Régio é considerado um dos grandes criadores da moderna literatura portuguesa. Refletiu em toda a sua obra problemas relativos ao conflito entre o Homem e Deus, o artista e a sociedade, o Eu e os outros. Construiu a sua poderosa arte poética e ficcional num tom misticista e num intimismo psicologista com que analisava a problemática das relações humanas e da solidão do indivíduo, procedendo ao mesmo tempo a uma dolorosa autoanálise.
José Régio (1901-1969)
Apartamento Gil Vicente
(201)
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Hóspedes:
3 adultos
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Quem foi Gil Vicente

Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536) é considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, ator e encenador. É considerado o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibéric o, já que também escreveu em castelhano – partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.
A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
A sua obra tem uma vasta diversidade de formas: o auto pastoril, a alegoria religiosa, narrativas bíblicas, farsas episódicas e autos narrativos.
Gil Vicente retratou, com refinada comicidade, a sociedade portuguesa do século XVI, demonstrando uma capacidade acutilante de observação ao traçar o perfil psicológico das personagens. Gil Vicente é também um dos mais importantes autores satíricos da língua portuguesa.
Note-se que a obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendendo-se também à poesia. Vários compositores trabalharam os seus poemas, como Max Bruch ou Robert Schumann, o que demonstra o carácter universal da sua obra.
Gil Vicente (1465-1536)
Apartamento José Fonseca e Costa
(301)
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Hóspedes:
3 adultos
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Quem foi José Fonseca e Costa

Fonseca e Costa nasceu em Angola e mudou-se para Lisboa em 1945, em pleno período de consolidação do Estado Novo. Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre 1951 e 1955. Foi membro da Direcção do Cineclube Imagem, fez crítica cinematográfica nas revistas Imagem e Seara Nova. Traduziu para português (Editora Arcádia) livros da autoria de Sergei Eisenstein e Guido Aristarco, além de alguns romances, como Il Compagno, de Cesare Pavese, e Passione di Rosa, de Alba de Cespedes.
Foi assistente estagiário de Michelangelo Antonioni, na longa-metragem L’Eclisse antes de produzir e dirigir um sem número de filmes publicitários e de realizar vários documentários, sobre a indústria e o turismo. A sua estreia como realizador de filmes de ficção acontece com O Recado, em 1972.
A sua carreira ficou marcada por filmes tão importantes como O Recado (1970), Os Demónios de Alcácer Quibir (1975), e, Kilas, o Mau da Fita (1980) talvez o seu filme mais famoso e um dos maiores êxitos de bilheteira da história do cinema português. Em 1982 estreia Sem Sombra de Pecado, filme protagonizado por Victoria Abril e Mário Viegas. O filme foi selecionado para a o Festival de Cannes em 1983. O filme seguinte seria Balada da Praia dos Cães, adaptação do romance homónimo de José Cardoso Pires. Obteve igualmente um sucesso significativo com Cinco Dias, Cinco Noites, em 1996. Ao longo da sua carreira recebeu inúmeros prémios internacionais.
Desempenhou ainda pequenos papéis como actor em diversos filmes e participou também na telenovela “Chuva na Areia”, tendo feito a sua estreia no palco numa peça de Eduardo De Filippo, “Nápoles Milionária”.
Fonseca e Costa foi ainda dirigente do Centro Português de Cinema e da Associação de Realizadores de Cinema e Audiovisuais. A 9 de Junho de 1995 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
José Fonseca e Costa (1933-2015)
