Aljezur
É uma vila pequena e tranquila, dominada por um castelo mouro do século X.
Tradicional e descontraída oferece uma encantadora mistura de cultura algarvia e alentejana.
É também o local de eleição para surfistas e amantes da natureza.
A partir de Aljezur, podem explorar-se as maravilhosas praias da costa ocidental do Algarve: banhadas pelo Atlântico, oferecem muitas vezes um cenário selvagem e desértico em contraste com os areais mais quentes do Sul.
As praias de Arrifana e de Monte Clérigo, de areia fina e rodeadas de penhascos, tornam-se facilmente acessíveis pela estrada mesmo a sul de Aljezur.
A norte, na fronteira com o Alentejo, a praia de Odeceixe, perto da vila da qual tomou o nome, é abrigada, com o rio Odeceixe a entrar no mar, e uma das preferidas dos praticantes de surf.
Sagres
É uma vila do concelho de Vila do Bispo e a que se situa mais a sudoeste de Portugal.
A sua zona costeira de penhascos íngremes tem uma das paisagens mais deslumbrantes do Algarve, apresentando belezas única e recantos que convidam a uma visita prolongada.
O Trilho do Cabo de São Vicente a Sagres é um trilho de 7km que segue sempre pela linha da costa com paisagens incríveis. O Cabo de São Vicente foi classificado como reserva natural em 1988.
Ao longo deste trilho vai encontrar a Fortaleza de Beliche, a Praia do Beliche, Praia do Tonel, Fortaleza de Sagres até chegar à vila de Sagres.
Desde a Idade Média que esta ponta da Europa era chamada “o fim do mundo”. A Fortaleza de Sagres, com vistas fantásticas sobre o Oceano Atlântico, foi construída em meados do século XV para proteger esta parte do território português e foi o ponto de partida para a grande saga histórica dos portugueses, os Descobrimentos.
Monchique
A poucos quilómetros das praias do litoral, a bonita Vila de Monchique, encravada nas montanhas com o mesmo nome, é um diferente recanto do Algarve turístico.
As casas do centro histórico têm a arquitetura algarvia tradicional nas paredes brancas, nas cantarias, nas manchas de cor das portas e janelas, embora exibam as típicas chaminés de saia, tão diferentes do litoral.
O casario branco, que parece descer em degraus pelas encostas da serra verdejante, dá-lhe um certo exotismo. aumentado pela presença de cameleiras e hortênsias, de árvores de fruto, jardins e pomares.
Aqui, ainda se pratica a agricultura tradicional, subsistindo moinhos de vento, eiras e fornos comunitários.
A População mantém vivas as tradições do mundo rural e transforma em iguarias aquilo que a terra lhes dá. A aguardente de medronho, os licores de poejo ou de amêndoa, o mel, os queijos ou enchidos são alguns dos produtos a provar e levar.
O artesanato, em cestaria, tecelagem, olaria e tantas outras artes, é muito rico.
Alte
É outra aldeia do interior algarvio cuja beleza natural deslumbra os visitantes.
Situada no sopé da serra do Caldeirão, no concelho de Loulé, esta aldeia típica destaca-se pelo centro histórico muito bem conservado e pelas bonitas casas pintadas de branco.
Nas ruas pitorescas de Alte encontramos várias lojas de artesanato onde é possível adquirir produtos locais. Se o calor apertar, dê um mergulho nas piscinas naturais.
As casas, com os contornos das janelas e portas pintadas de forma colorida, contrastam com o branco das paredes. Escadinhas, ruas estreitas e canteiros floridos animam a aldeia.
Lagos
Esta cidade secular está historicamente associada aos Descobrimentos Portugueses, sendo hoje um dos mais atrativos centros turísticos do Algarve, com praias e património cultural de exceção, assim como uma vida noturna de grande dinamismo.
O centro histórico é praticamente todo pedonal, proporcionando uma vasta oferta de lojas, restaurantes, bares e cafés.
Alguns dos principais monumentos, como o Castelo dos Governadores, as Muralhas da cidade e o Forte da Ponta da Bandeira oferecem belos panoramas sobre o casario e o mar.
O espaço onde se realizava o mais antigo mercado de escravos da Europa, foi transformado em centro cultural com exposições e venda de artesanato.
O peixe e o marisco são os ingredientes principais da cozinha da região. Os doces são outro ponto alto, destacando-se os dom-rodrigos, receita das freiras do Convento de Nossa Senhora do Carmo.
As praias são das mais bonitas do Algarve, tantas vezes distinguidas por entidades e revistas internacionais.
Para leste fica a Meia Praia, um longo areal com cerca de cinco quilómetros que termina na Ria do Alvor.
Para o outro lado sucedem-se areais mais pequenos banhados por águas transparentes, a que os rochedos esculpidos pela erosão acrescentam uma beleza deslumbrante. São assim as praias da Batata, Pinhão, Dona Ana e Camilo, com acesso a partir do centro da cidade.
A Ponta da Piedade, o ex-libris da região, é uma formação rochosa impressionante com formas recortadas e grutas escavadas que poderá ser melhor apreciada num passeio de barco.
Canavial, Porto de Mós e Praia da Luz completam esta oferta, que ainda inclui muitas conchas de areia de acesso difícil, algumas apenas alcançáveis por mar. Pequenos paraísos à espera de serem descobertos.
Silves
Considerada como uma das cidades mais antigas de Portugal, Silves parece parada no tempo e transporta-nos para um passado distante.
O castelo e a antiga catedral de Silves são dois monumentos com séculos de história.
Situado no alto da colina, o castelo é uma das principais e mais bem conservadas fortificações muçulmanas erguidas durante a ocupação moura da Península Ibérica. Com muralhas avermelhadas e impressionantes, o Castelo de Silves foi erguido entre os séculos VIII e IX e tem importantes resquícios dessa época.
A pequena cidade de Silves é também conhecida pelos seus jardins belos e aromáticos. Quem visita a cidade delicia-se com o gosto doce das laranjas. O ar que se respira é adocicado pelo perfume das amendoeiras, das figueiras, das laranjeiras e das estevas que por ali abundam.
O colorido mercado local merece ser visitado.
Albufeira
Durante séculos, esta foi terra de pescadores, facto que continua bem presente nos hábitos e tradições locais.
Na década de 60, a cidade despertou para o Turismo. Foi nesta época que gente famosa fazia quilómetros para descobrir a então vila escondida no sul de Portugal.
A antiga vila de pescadores tornou-se um destino de férias muito procurado, com uma agitada vida noturna.
O centro antigo conserva as casas branquinhas debruçadas sobre o mar, as ruas estreitas e íngremes e o arco mourisco na Travessa da Igreja Velha, onde existiu uma mesquita.
Possui cerca de 30 quilômetros de costa, com mais de duas dezenas de praias. As mais centrais são a do Peneco, a principal, sempre lotada; e a dos Pescadores.
As melhores estão mais afastadas. Duas das mais procuradas são a Praia do Evaristo, com grandes pedras, e a da Rocha Baixinha, também chamada de Praia dos Tomates.
A Praia da Falésia, mais família, é famosa, como o próprio nome indica, pelas bonitas falésias de tons avermelhados que a emolduram.
A de Santa Eulália é ampla, ótima para banho e concentra bons restaurantes nos arredores.
Vilamoura
É uma estância turística no Algarve, nos arredores da cidade de Quarteira, que conta com uma marina, condomínios exclusivos, hotéis de luxo, campos de golfe, casino e muita vida noturna.
A sofisticada marina é o epicentro do complexo turístico de luxo, ao redor da qual espalham-se lojas e restaurantes.
Está situada entre dois enormes complexos de lazer: a Quinta do Lago e o Vale do Lobo, dois condomínios recheados de hotéis de luxo e campos de golfe.
Estói
Com apenas cerca de 3.500 habitantes, a pequena cidade de Estoi representa uma viagem aos tempos em que o Algarve era não mais que uma coleção de pacatas vilas piscatórias e serranas.
Imune ao turismo de massa, conserva um gracioso casario caiado sob a sombra de árvores floridas e o tempo corre devagar ao compasso das conversas no café.
A grande atração do local é o Palácio de Estoi ou Casa de Estoi com os seus jardins esculpidos em diferentes níveis, interligados por escadarias, fontes e estátuas.
O Palácio de Estói é um palacio com uma fachada rosada que segue a linha de estilo Rococo e é famoso também pelos seus murais de azulejo e pelos lindos vitrais. Foi constuído no fim do século XIX e é o melhor exemplo deste estilo arquitetónico no distrito de Faro.
Ria Formosa
Ao longo de 60 quilômetros, entre os municípios de Loulé e Cacela Velha, já quase na fronteira com a vizinha Espanha, a beira-mar desenha um complexo de lagunas e rios que forma uma paisagem única.
Trata-se do Parque Natural da Ria Formosa, eleito recentemente uma das sete maravilhas naturais de Portugal, ecossistema que ocupa uma área de mais de 18 mil hectares.
Separada do mar por um cordão de ilhas-barreira, a ria é alimentada, em água doce, por pequenos cursos de água com regime sazonal. Ilhas e ilhotas de areia que se estendem até onde a vista alcança.
Este parque natural tem diversos habitat – dunas, sapais, áreas de pinhal e zonas agrícolas – sendo uma importante área em termos de aves, funcionando ainda a zona lagunar como viveiro para algumas espécies marinhas.
Muitas espécies de aves aquáticas migratórias do norte da Europa passam aqui o inverno ou usam a ria como escala rumo a sul. Um universo de pássaros que inclui flamingos cor de rosa que chegam a alcançar até um metro e meio de altura.