Sobre uma elevação a poucos quilómetros da margem esquerda do Guadiana, o grande rio do sul de Portugal, ergue-se a vila de Serpa, topónimo que remonta ao domínio romano, há cerca de 2.000 anos. 

A primeira impressão que o visitante tem de Serpa é a visão das grandiosas muralha do Castelo onde se rasgam as Portas de Moura e as de Beja, únicas sobreviventes das 5 portas primitivas.

Incluso na muralha do lado Leste, assenta o vasto solar dos condes de Ficalho, destacando-se também o alteroso aqueduto em arcada italiana que se estende até à extremidade da muralha sul.

O centro histórico é um museu a céu aberto onde se destaca o Convento de Santo António, do século 15, decorado com azulejos flamboyant. A parte mais alta do morro corresponde ao núcleo urbano primitivo, medieval, mouro e cristão. Aqui encontra-se a igreja de Santa Maria, o que sobra da antiga torre de menagem do castelo, a Torre do Relógio e o Museu de Arqueologia.

Serpa merece ser visitada por seu patrimônio edificado, histórico e arqueológico. Ou simplesmente para vagar pelas ruelas repletas de casas caiadas de branco e conhecer as lojinhas de artesanato e suas queijarias.

Serpa é também uma cidade rural, com suas infindáveis oliveiras seculares. Porém o que a tornou mundialmente conhecida foi seu queijo de ovelha.

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